Câncer colorretal

Uma simples pesquisa de sangue oculto nas fezes pode ajudar a diagnosticar precocemente a doença

A incidência de câncer colorretal – tumores malignos que atingem o intestino grosso (cólon) e o reto – tem aumentado de forma discreta e gradativa. O alerta é do Dr. Samuel Aguiar Júnior, Chefe do Núcleo de Tumores Colorretais do A.C.Camargo Cancer Center. De acordo com estatísticas do Inca (Instituto Nacional do Câncer José de Alencar Gomes da Silva), serão diagnosticados 33 mil novos casos de câncer colorretal no Brasil só este ano. Em termos de incidência, entre os homens a doença está em terceiro lugar; e entre as mulheres, em segundo lugar.

Diagnóstico precoce

De forma geral, o câncer colorretal é assintomático no início e é nesta fase que as chances de sucesso do tratamento são maiores. Por essa razão, pessoas com idade superior a 50 anos, sem histórico familiar de câncer, devem passar a realizar exames de rastreamento. Já aqueles que têm casos de câncer na família – em parentes de primeiro grau –, deve-se fazer a partir dos 40 anos. Como primeiro exame de rastreamento para pacientes que não apresentam sintomas, Dr. Samuel recomenda a pesquisa anual de sangue oculto nas fezes. “Este exame, especificamente, pode indicar inflamação, verminose, pólipos benignos ou câncer e, portanto, é preciso prosseguir com a investigação com a realização da colonoscopia”, explica.

Quanto à colonoscopia, ela é indicada porque permite que o médico visualize as paredes do cólon e, se necessário, colha amostras de tecido para biópsia. Além disso, durante sua realização o médico pode retirar pólipos benignos presentes no intestino antes que eles se transformem em câncer.

Hábitos alimentares

Entre os principais fatores de risco do câncer colorretal estão os hábitos alimentares em que prevalecem o excesso de consumo de carne vermelha, gordura e alimentos industrializados. Também é importante evitar o tabagismo, consumo de álcool e o sedentarismo.

^{Dr. Jarbas J. Salto Jr. - Responsável Técnico - CRM SP 62963}

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