Outubro Rosa: a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama
24/09/2015 - Atualizado por: Wolnei - Categoria: Geral - Tags: dicas saudeCelebrada em diferentes partes do mundo, a campanha Outubro Rosa foi criada para lembrar que o câncer de mama merece muita atenção, já que é o tipo de tumor mais frequente entre as mulheres, depois do câncer de pele. No Brasil, estima-se que sejam diagnosticados mais de 57 mil novos casos da doença somente em 2015. As taxas de mortalidade continuam elevadas, principalmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados, segundo Dr. José Luiz Barbosa Bevilacqua, Diretor do Núcleo de Mastologia do A.C.Camargo Cancer Center.
Reposição hormonal, início da menstruação em idade muito jovem, menopausa depois dos 50 anos, gravidez em idade tardia, excesso de peso e ingestão de bebida alcoólica estão entre os fatores de risco. Portanto, as principais formas de prevenção incluem controle de peso, prática regular de exercícios físicos, não consumir bebidas alcoólicas e evitar terapia de reposição hormonal por mais de cinco anos. Outro fator de proteção é a amamentação: “Quando a mulher tem filho e começa a produzir leite, as células das mamas ficam potencialmente mais resistentes a transformações que poderiam levar ao câncer”, explica Dr. Bevilacqua.
O mais comum do câncer de mama é o aparecimento de caroço no seio ou na axila. Outros sinais, menos frequentes, são inchaço, irritação ou irregularidade na pele, como covinhas, franzidos ou aspecto semelhante a casca de laranja. A doença pode se manifestar ainda nos mamilos, com dores, escamação, vermelhidão ou inversão dos mesmos, além de saída de secreção, geralmente espontânea, do tipo sanguinolenta, transparente ou amarela clara (não leitosa). Todos esses sinais podem ser observados pela própria mulher, mas não deve substituir as consultas regulares ao especialista.
O rastreamento do câncer de mama é realizado por meio de exames de imagem. O principal deles é a mamografia - recomendada para mulheres a partir dos 40 anos de idade ou menos, no caso daquelas que têm histórico de câncer na família. Dependendo do resultado, a mamografia poderá ser complementada por ultrassonografia ou ressonância magnética ou até mesmo punção biópsia. Todos esses cuidados permitem detectar o tumor em fase inicial, o que eleva para mais de 90% as chances de sucesso no tratamento, que é primordialmente cirúrgico, podendo ser complementado com quimioterapia, radioterapia ou hormonioterapia.
Fonte: Dr. José Luiz Barbosa Bevilacqua, Diretor do Núcleo de Mastologia do A.C.Camargo Cancer Center. CRM 78.779. |
Dr. Jarbas J. Salto Jr. - Responsável Técnico - CRM SP 62963
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